DIVINDADES CAPITALISTAS 3 – AGÊNCIAS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS, A HORA DOS DESMANCHES DAS “COISAS DORMIDAS” NOS PORÕES DO CAPITALISMO.
Prezados amigos, voltamos, desde setembro/2012, estamos sem publicar na Coluna Editorial Prontanálise. Um abraço a todos que sempre nos apoiaram.
Não estava previsto que fizéssemos um comentário agora, uma vez que estamos transferindo as matérias publicadas no Google/Blogger. Mas com essa notícia de punição da agência Standard & Poor’s (S&P), não tivemos outra alternativa senão intrometer nessa conversa que esperamos há tanto tempo. Quem se lembra, quantas vezes falamos sobre isso. Prometemos que nesta mesma postagem vamos futuramente colocar os melhores momentos do que registramos.
NOTÍCIA EM FOCO: Estados Unidos vão processar S&P por avaliação de hipotecas http://oglobo.globo.com/economia/estados-unidos-vao-processar-sp-por-avaliacao-de-hipotecas-7489876#ixzz2K1mSG75p – Boa nota dada a papéis lastreados em hipotecas de alto risco contribuiu para a crise financeira global.
VEJA O QUE JÁ REFLETIMOS SOBRE ISSO:
AS AGÊNCIAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS AGEM COMO SE FOSSEM UM DOS PLAYERS DO MERCADO terça-feira, 17 de janeiro de 2012
THE AGENCIES OF RISKS CLASSIFICATION ACTS AS IF WEREONE THE PLAYERS OF THE MARKET
- As agências de classificação de riscos tentam reconquistar a credibilidade em cima de fatos já consumados no desenvolvimento das soluções para recuperação da economia da global. Essa é a impressão que fica.
- As agências agem como se tivessem disputando posições no mercado, mesmo que sendo instigadas por interesses diversos.
LOGICAMENTE, DISPUTAR POSIÇÕES É UM SENTIDO FIGURADO, MAS É A PRÁTICA QUE SE CRIOU QUANDO UTILIZADAS SEMPRE COMO INSTRUMENTO RESERVADO DO MERCADO.
Até mesmo um leigo tem um sentimento de que as soluções europeias não evoluem, não que estejam demorando, mas não deslancham. Sabiamente, o mercado tenta interceder vislumbrando ter algum fato mais palpável nas soluções em andamento. Alguma coisa que o tire do marasmo. Alguma coisa que não o faça construir oportunidades de negócios pelo veio negativo. O mercado sabe que é um marqueteiro da recuperação global da economia, não fica bem ficar desnorteando os investidores e nem os players que constroem o seu sucesso.
Após ser atropelado também pelas agências, os Estados Unidos obtiveram o “presente da punição” de “AA+”. Na sexta feira passada, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) fez o rebaixamento da nota de nove países da zona do euro. A França passou de “AAA”, para “AA+”. ((Grande rebaixamento!)) Ou seja, chutou cachorro morto. Nessas alturas dos acontecimentos, não é possível que manteria as notas dos europeus.
Houve reação dos líderes dos países rebaixados. Os franceses consideram que as agências de classificação de riscos são barômetros úteis, mas não decidem as políticas da França. Reconhecendo que as regras fiscais devam ser implementadas com mais rapidez, concomitantemente, com a redução das dívidas. Resta saber que rapidez é essa.
Tudo isso serve para alimentar os discursos, na prática tem coisa boa acontecendo, só que não aparecem. Ninguém ficaria tanto tempo reunido sem que as atitudes intermediárias venham melhorando os fatos em relação há doze meses. Isso causa desconfiança de que nada esteja sendo feito. Então, diz o mercado, tomem as notas pioradas e vejam como é bom o que passou o Brasil. Vejam mais um player que inventei para disputar com vocês.
O próprio mercado sabe que, apesar de úteis, as agências de classificação de riscos não contam mais com a credibilidade anterior. Antes, agiam mais como instrumentos dos agiotas para confundir e desdenhar os devedores do terceiro mundo. Porém, agora, estão servindo de atiçamento entre os próprios agiotas, eles estão provando do mesmo veneno que destinaram a outrem.
O fato é que abaixaram a notas dos EUA e da França e o mercado subiu nas duas oportunidades. Ou seja, não houve pânico, ninguém arrancou os cabelos.
Comprove isso no decorrer das nossas escritas:
terça-feira, 6 de dezembro de 2011- A fustigação das agências de classificação de riscos, logicamente tem sentido duplo, pode fazer o mercado subir sem concluir as ameaças ou baixá-lo, também sem concluí-las. É a mesma coisa de jogar mais fogo no fogo, pode não acontecer nada. Ninguém pode prever a gulodice do mercado. Se não está conseguindo conter as próprias acumulações, de uma hora para outra, pode subir sem dar satisfação e ninguém entender a causa de tanta euforia. Mas é assim que funciona.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011- QUAL É A DIFERENÇA ENTRE OS PLAYERS DO MERCADO E AS AGÊNCIAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO?
sexta-feira, 22 de julho de 2011- UMA CRÍTICA VELADA AOS CRÍTICOS: Se as agências de classificação de riscos têm tanta capacidade de dar “nota ao risco” que os países representam, é porque analisaram e avaliaram “o antes”. Então, estão por dentro de tudo, sabem soberanamente como resolver o problema global de ajuste das contas corporativas protecionistas ocidentais.
Ninguém passou por uma experiência desse tipo para apresentar alternativa mais lúcida e convincente. E não vai ser uma agência de classificação de risco que fará isso. O mercado está de olho!
Está muito, está pouco, é assim e assado, está demorando,etc e tal, tudo é conversa para boi dormir. Em termos de economia todo mundo é cobaia.
terça-feira, 19 de abril de 2011- OS FIÉIS INDICADORES DA DIREÇÃO DO MERCADO: E assim vai. A todo vapor, entram em cena as agências de classificação de riscos, logo elas que foram incapazes de detectarem os sinais previsíveis que levaram à crise da hipotecas americanas. Andaram meio envergonhadas, mas agora resolveram fazer negócio com o abstrato, se colar colou.
Quando dissemos isso, provamos que os fiéis indicadores não viriam das agências de classificação de riscos. Confiamos nos nossos e acertamos.
Nós provamos que utilizamos os nossos próprios parâmetros
AS AGÊNCIAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS PERTENCEM AO MERCADO:
Teoricamente o papel das agências é medir os níveis de solvabilidade das empresas, instituições, inclusive, dos Estados. A visão maior é a capacidade de pagamento, não existe preocupação quanto ao nível de evolução do povo.
Na realidade, o que se chama de “rating” não passa de opiniões sobre a capacidade de saldar os compromissos financeiros. E as empresas que fazem isso são logicamente especializadas, inventaram então uma forma simples de classificar usando letras e sinais. São verificadas as condições do mercado mundial, situações financeiras dos países, perspectivas de crescimento, gargalos da economia, tudo sob à luz de opiniões acadêmicas e de especialistas, sentimentos da iniciativa privada, coletas de dados oficiais dos países e empresas.
Ao fazerem as classificações, nada mais executam que prever um futuro através dos números e fatos, teoricamente para proteger os investidores. Dá para sentir que todo esse charme de atribuições concede às agências a cancha de prover o mercado de poderes não institucionais maiores que os próprios Estados.
Mãos que pensam, pés que enxergam.
Chacattis Tadadota
Continua
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