REFLEXÕES SOBRE O VALOR DAS CRISES
POOL BUSINESSES PRONTANÁLISE ♦ 15 de março de 2014 ♦ Deixe um comentário
Muitos só enxergam as crises pelo lado econômico. Neste âmago, as crises quando detectadas a tempo, no ato da descoberta, transformam-se em soluções em andamento.
É míope dizer que as crises só afetam prejudicialmente as pessoas e empresas.
Num primeiro momento, sim, há perdas de empregos e faturamentos, muitos param de comprar, fazem economia e procuram produtos substitutos no próprio quintal.
É verídico que o alastramento das crises trás consigo a necessidade de reciclagem, muitos aproveitam para modernizar o chão de fábrica, rever projetos e adaptá-los junto com os próprios ensinamentos das crises. A salvação de tudo é que ninguém fica por muito tempo sem comer, beber, andar, morar, dirigir, viajar, “et cetera” e tal. Aqui, é que entra a ajuda da Bengala Globalizada.
No frigir dos intuitos, durante as crises, é que se fazem uma melhor avaliação dos investimentos, erros, acertos e até mesmo descobrem-se novas oportunidades de negócios.
Muitos enchem a boca para falar da grande crise de 2008, e também das consequências vistas hoje pelas várias ambiências da vida. Na realidade, no palavreado simples, o bicho pegou mesmo foi em 2007. Sim, a crise das hipotecas foi descoberta em 2007, em pleno “boom” das bolsas de valores americanas. Todo mundo ficou caladinho, os americanos só foram reconhecer a existência da crise gigante em meados de 2008, depois que as bolsas de valores venderam o que podiam e não podiam nas grimpas dos gráficos. Quem quiser comprovar é só ler as postagens da Coluna Editorial Prontanálise postadas nessa época. E vai também descobrir porque utilizamos os termos “bolsa marketing americana” e “bengala globalizada” que virou título de livro.
Ao esconderem a existência da crise descomunal em 2007, os americanos cometeram uma covardia de igual tamanho para com o mundo. A imprensa de um modo geral ficou calada ou porque não entendera nada ou porque foi comprada ou fazia parte do jogo. E além disso, tendo em vista a ação do marketing predominante na época, as pessoas tinham a falsa ideia de que a crise acabaria com um simples toque na tela do computador. Aperte uma tecla e acabe com a crise!
COMO NÓS REAGIMOS: SORTE, CHANCE E INSIGHT: QUEM SE LEMBRA?
ANO DE 1.997 A 2.000 – CRISES ASIÁTICAS, RUSSA, BRASIL – ENQUANTO O MUNDO CHORAVA OS AGIOTAS DOS ESTADOS UNIDOS RIAM E VIAJAVAM PELO MUNDO. OS EUROPEUS GASTAVAM O QUE PODIA E O QUE NÃO PODIA
Os americanos inventaram os derivativos, as alavancagens e o “hot-money”, era chique falar sobre isso. Mas a realidade foi outra, dinheiros desesperados e virtuais que desapareceram dos países afetados (coisa de US$ 5 trilhões que se evadiram, entraram pelos canos das fibras ópticas e foram desaguar nas bolsas americanas ou se esconderam debaixo dos títulos do tesouro nacional deles). Ninguém mais falou nisso, mas somente quem tinha poderes sobre os trâmites da internet e outros babados de transmissões de dados é que poderia manobrar a fuga dos capitais com rapidez de um relâmpago.
Se você clicar no texto acima, vai direto para o espaço B-6 – QUANTO À DEPURAÇÃO DAS VERDADES E OS VÁRIOS TIPOS DE EXTREMISMOS EXISTENTES PELO MUNDO
Naquela época, os EUA já eram os exímios executores e usuários das transmissões eletrônicas de dados. O que facilitou ainda mais a sua condição de sócio do mundo.
Qual foi o nosso proveito?
Como analista de mercado de capitais, acostumado a analisar o grafismo em sintonia com o fundamentalismo dos controles e fatos nem sempre inerentes, aprendemos a distinguir o marketing bom do traiçoeiro. No mesmo ano 2.000, criamos o Projeto Homem Marketing baseado nos cinco primeiros livros que lhe deram origem. Ligamos os fatos e refletimos, alguma coisa de muito ruim está para acontecer. Em 2003, todos os livros já estavam disponíveis para leitura neste site. Mas em jan/2011, fomos obrigados a dar uma satisfação para os nossos leitores, não jogue fora do seu tempo. Isso pode ser interpretado como: Não inove antes da hora, não se precipite, não tente jogar sozinho e antes dos demais. E o raciocínio foi completado: O vício da procura, em muitos casos, você só descobre algo diferente quando está procurando pelo desconhecido
ANO DE 2.008 – Ao perceber a magnitude a crise das hipotecas, criamos a Campanha Tempos de Depuração que passou a ser a voz do Projeto Homem Marketing refletida nos atuais tempos modernos. Visualizamos a necessidade de reformas nos sistemas corporativos.
Pela força do destino, passamos a ter uma denominação esquisita, “analista de mercado e ativista”. Esquisito sim, mas foi o que nos permitiu ter uma melhor visão sobre o estudo da mente do mercado de ações e outros.
SOLUÇÃO DA CRISE
Se a causa principal da crise atual, que começou com a bolha das hipotecas, foram os defeitos estruturais do sistema de controle baseado nos fundamentos econômicos reconhecidos por todos, obviamente a solução está na reforma estrutural deste mesmo sistema.
No caso do Brasil mal governado, há muito tempo antes da crise, a economia já vinha convivendo com um anacronismo elefante numa crescente impressionante da máquina estatal. E no final da página 41 da Coluna Editorial Prontanálise, afirmamos:
Muitos fatos que aqui são comentados nada mais são que ilustrações para completarem as análises que serão feitas na PÁGINA 04-2B5 – ESPAÇO 04-2B5 – CONSEQUÊNCIAS EM EBULIÇÃO – O FUNIL POR ONDE TUDO TEM DE PASSAR. O VERDADEIRO TESTE QUE BARRA O MARKETING TRAIÇOEIRO.
Nós temos uma certeza, a solução da crise não está nas mãos das autoridades, nem dos políticos e economistas, esteja certo disso, está nas mãos dos comunicadores. Basta que se entenda os recados dos JOVENS DE JUNHO/2013.
Se você interpretar exatamente o significado das matérias deste espaço, verá que aqui as justificativas se formam e se entrelaçam na medida que você avança na leitura. Só para esclarecer mais, vamos passar um link para uma simples ajuda à ideia.
IRMÃOS SIAMESES, “ECONOMISTAS E POLÍTICOS” Em quantas guaritas corporativas oficiais estão enrustidos? Duas classes que andam juntas e bem amarradas nas leis vendidas, compradas e preparadas elegância das palavras viciadas em teorias.
OS VÂNDALOS NÃO SÃO OS MESMOS, MAS INSTIGAR, PRATICAR E ESCONDER A VIOLÊNCIA NÃO TEM PERDÃO
Esclarecimentos quanto aos vândalos. Nem todos são “black blocs” (coligações tático-anarquistas)
Em nenhum momento o vandalismo prejudicou a comunicação dos jovens de junho. Mostraram a cara, não foram anônimos. Na realidade, eles chegaram, encheram as ruas e praças sedentas de amor próprio e vergonha na cara, deram o recado e foram embora dançando e cantando. Pois é, em algum momento depois das manifestações de junho, você viu a imprensa brasileira cobrar das autoridades as reformas solicitadas pelos jovens de junho? Não aconteceu nada, continuou tudo do mesmo jeito.
Sobraram os vândalos que se intrometem no meio de qualquer coisa. Tanto no meio dos petroleiros, quanto dos bancários e professores. Há de se pensar que no meio deles existem vários “skinheads” e bandidos que chegaram a agredir um coronel da polícia com tremenda covardia. O curioso é que a imprensa marcou a imagem do militar sendo agredido e escondeu quando ele agredia uma adolescente.
Não há qualquer tipo de justificativa para que o patrimônio público seja destruído e nem que os particulares sejam depredados. Quem saqueia lojas é bandido solto que deveria estar preso. Se esses bandidos soltos forem presos praticando vandalismo, serão soltos novamente.
No meio dos vândalos, além dos bandidos, existem também os pichadores, cujas ações são incompreensíveis para a maioria das pessoas. Pichar a imagem de Nossa Senhora e a estátua de Tiradentes, roubar os óculos da estátua de Carlos Drummond de Andrade. Coisas sem cabimento, prática da ausência desenhada nos rabiscos insignificantes. Pessoas destituídas de valores morais, que possuem a ausência estampada dentro dos próprios olhos. O ridículo que trabalha a serviço do nada.
MUITOS ATIVISTAS TAMBÉM FAZEM PARTE DOS VÂNDALOS
O incrível que luta contra o crível bandido-acreditável
Dentro do raciocínio, várias pessoas de bem também estão sendo filmadas, catalogadas, investigadas e presas. E você dá de cara com as seguintes perguntas: Por que as pessoas comuns, tais como professores, estudantes, trabalhadores, mães de família, adolescentes e outros bem nascidos estão quebrando tudo que enxergam pela frente? Quais seriam as necessidades dessas pessoas? Enfrentar a polícia com paus e pedras, por que se arriscam tanto? Ninguém de sã consciência iria enfrentar os sprays de pimenta e balas de borracha protegidos apenas com a cara tampada por uma camisa preta. Parece que quanto mais apanhar, mais vão revidar. A copa é que se cuide para não ser o espelho limpo do Brasil mal governado.
Só existe uma explicação plausível, esses caras têm consciência de que para enfrentar os bandidos legalmente instalados, na maneira deles, tem de ser com ferro e fogo. Na cabeça deles, não adianta dialogar com os bandidos que aparecem nos mensalões e são perdoados, que desfilam semanalmente nos noticiários ao redor de milhões e milhões de reais e não são presos, que produzem as leis e são autoridades que ditam os jeitos de fazer isso e aquilo. Esse vândalos são os invertidos que lutam contra o que está certo para os bandidos. Lutam contra os 47.136 homicídios dolosos anuais. Uma guerra por ano que mata mais de 50.000 pessoas é o fiel retrato da desorganização geral. Exibir um número desse tipo e não sentir vergonha, só pode ser coisa de um país verdadeiramente criminoso. Parece piada, criminosos reclamando dos vândalos, a lei dos bandidos contra paus e pedras ativistas. Os podres da democracia pedindo arrego aos escravos. Os sorrateiros da liberdade que imploram justiça para um punhadinho de quebradores de vidraças que expõem as vísceras do banditismo do Brasil sem escrúpulos.
Na época da ditadura, os guerrilheiros de esquerda usavam metralhadoras, assaltavam bancos e matavam sem piedade. Hoje, reclamam dos vândalos que jogam pedras e ateiam fogo na cara da vergonha!
Esses mesmos guerrilheiros da outrora esquerda ludibriada, hoje, protegem as grandes fortunas, assaltam o Estado e estão doidos para se livrarem da liberdade de expressão. Realmente, os vândalos não são os mesmos!
Seja lá o tipo de vândalo que joga pedra em avião, mas instigar, praticar e esconder a violência não tem o perdão que o Brasil deu ao Cesare Battisti. A dupla personalidade está longe de praticar a comunicação que ensina.
Mãos que pensam, pés que enxergam.
Chacattis Tadadota
Continua…
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