2 – DIFICULDADE DE SINTONIZAÇÃO COM A VERDADE PURA E GENUÍNA DOS FATOS
POOL BUSINESSES PRONTANÁLISE ♦ 15 de março de 2014 ♦ Deixe um comentário
Não adianta ter a sorte ou chance se não tiver insight. Se você não souber o que fazer com um fato novo ou velho, verídico ou falso, bom ou ruim, nada se realiza. Não há proveito.
O bom jornalista é por si o anfitrião da sabedoria.
Quando em nossas postagens utilizamos desse pensamento, queríamos dizer que em muitas vezes, sabedoria chega disfarçada e escondida por detrás de fatos reais bons ou ruins. E quem tem o prazer de descobri-la é justamente o jornalista que primeiro tem contato com ela. E não é isso que normalmente acontece, muitas vezes passa batida e não é vista por quem primeiro a manobrou. Ou quando vista, é passada para frente com a ação do marketing que a comunica. Ou seja, a formação da opinião fica prejudicada no seu nascedouro ou pela preexistência defeituosa.
Então não é a intensa profusão de informações que atrapalha a formação de opinião isenta sobre os fatos que se atropelam, e isso não acontece só no Brasil.
Parece que dentre os formadores e multiplicadores de opiniões existe uma visível falta de treinamento, raciocínio e tirocínio. Não basta divulgar em cima de provas aparentemente legitimas proferidas por profissionais e intelectuais qualificados. Apesar da experiência e fama, muitas vezes os citados não estão sintonizados com a cabeça de estadista ou proferem opiniões para o conforto dos próprios interesses. Por isso muitos jornalistas são enganados pelas próprias provas.
VISÃO LÓGICA DA CRISE: SINTONIA FINA NAS CAUSAS
Para este escriba, as crises econômicas formam os entes reveladores dos vícios das engrenagens do sistema. São os próprios antídotos do sistema doente ou defeituoso. São as próprias oportunidades de se criar uma seleção natural dos prejudiciais, sejam eles protegidos por leis, salientes nas praxes comerciais ou praticados por poucos em prejuízo dos demais. Oportunidades de pegar os que detestam fazer os deveres de casa e de outros que se aproveitam dos defeitos estruturais do sistema. Sem as crises, jamais os espertinhos seriam pegos em flagrante com o produto do roubo ainda dentro da boca. Quando tudo está normal, bonito e sem crise, pode saber que tem gente roubando. As crises servem para remover os podres do sistema, mesmo que outros podres sejam posteriormente criados para originar as crises futuras. É dessa forma que vive o mundo, e é do mesmo que sobrevive o homem, ao mesmo tempo, o próprio defeito em profusão e um acerto em formação. Se assim não fosse, tudo já teria terminado em fogo. É o aluno geral e o professor constante, mas o homem está muito velho para errar tanto.
Um pouco antes da crise de 2008 ser reconhecida oficial pela Bolsa de Valores dos EUA, enquanto o Brasil lutava para acertar seus ponteiros, os americanos e europeus viviam causando inveja, gastando dinheiro e esnobando a vida moderna do primeiro mundo. Cinco anos depois, agora, qualquer leigo percebe que o defeito é estrutural.
E sobre reforma estrutural, há muito tempo, estamos chamando atenção em nossas postagens:
Ver, “3 de agosto de 2011- ENDIVIDAMENTO DOS PAÍSES NO CAMINHO DA RECUPERAÇÃO ECONÔMICA GLOBAL – EM TERMOS DE ECONOMIA TODOS NÓS SOMOS COBAIA (1) – O velho corporativismo está se desmanchando? – Os fundamentos econômicos estão em cheque ou em xeque (check)? – O mundo está em reforma estrutural? –
A consciência financeira é muito diferente de outras aspirações humanas. E a inconsciência disso é que leva os mandamenteiros a prepararem os chãos nocivos e oportunistas. A realidade pura é a seguinte, chegamos à hora das contas serem pagas, mas ninguém quer presenciar à queda do primeiro mundo em cima das cabeças dos mundos inferiores.
QUEM LUDIBRIOU OS FUNDAMENTOS ECONÔMICOS? (03/08/2011)
E agora, que os mandamenteiros removam as pedras. Que tomem as canetas decisivas dos que não sabem usá-las. As decisões são marcadas nos documentos eleitos pela inconsciência dos votos. A reforma estrutural passa pela destruição do imoral legalizado forjado pelas guaritas corporativas criadas pelo SISTEMÃO, o verdadeiro e incontestável ditador do mundo.
Por que falham os nossos intelectuais, seria pela impotência de combater o imoral legalizado?
Esqueçam as elegâncias e vamos às práticas, a frieza dos números indica poupar e cortar gastos. Quem diria essa é a sinuca do mundo globalizado, trocar o “mundo consumista” pelo “racional interativo”. Tecnologia & Marketing versus a vida real que paga as contas. Muitas reflexões estão espalhadas, mas o homem continua tendo que aprender com a experiência e sofrimento.”
Os dizeres acima vieram do dia a dia das análises técnicas sobre a mente do mercado de ações. E que numa síntese muito curta querem dizer, as crises cobram muito de quem faz pouco e gastam muito.
Então hoje, cinco anos depois de 2008, se um país estiver ruim das pernas ou com dificuldade de acertar a sua governança corporativa, não tem nada de por culpa na crise. Ela só pegou quem estava deixando de fazer o dever de casa.
A crise não pegou a Alemanha pelos próprios erros internos de governança corporativa. Indiretamente, ela vem sendo afetada por causa dos seus vizinhos, mas numa proporção muito menor. Da mesma forma, não pegou o Chile e nem o Canadá.
UM OLHAR MÍOPE EM RELAÇÃO ÀS CRISES:
Depois de cinco anos, quando um grande corporativo de comunicação do Brasil produz um trabalho sobre a economia mundial, e principalmente falando sobre a crise, espera-se uma lucidez de raciocínio e uma clarividência mais acentuada dos fatos. Quando se mete a fazer perguntas do tipo, Como a crise está afetando a sua vida?
No mínimo, embutidamente, trás um componente marqueteiro de que o Brasil está passando por uma fase ruim por causa da crise. E isso não é verdade, o Brasil passa por momentos delicados porque não fez o dever de casa, ou seja, continuou a aumentar a dívida pública, vem fazendo uma farra danada com o tamanho da máquina estatal e tem uma economia inexplicavelmente calibrada para conviver com preços, impostos e juros altos, como uma eterna sugadora dos suores da iniciativa privada.
CONVERSAS PLANTADAS
A sorte do Brasil é que a Bengala Globalizada não deixa ninguém na mão. Vai chegar a hora que muitos terão de comprar e investir. Vai chegar a hora que aparecerão os resultados das medidas internas dos países para baixar os custos e fomentar a economia. Mas será que é isso mesmo que está acontecendo?
No caso do próprio dos EUA, tais resultados ainda não começaram a surtir efeitos comprovados, até pelo contrário, o teto de endividamento aprovado estabeleceu a colossal quantia de US$ 16,699 trilhões para as dívidas públicas. Nos meados de 2011, a novela era a mesma, acrescentaram US$2,4 trilhões ao teto existente.
Dizem que nas bolsas de valores é onde mais se pratica o marketing traiçoeiro. Mas ninguém de sã consciência pode impedir a pobre coitada de trabalhar, subiu muito mais pelas acumulações que propriamente pelas medidas fundamentalistas tomadas pelos governos (Outubro/2013, o Dow Jones de 14.800 foi bater nos 15.400 pontos). No caso da aprovação do aumento do teto da dívida dos americanos, venderam a ideia como medida saudável. A ação que comunicou induziu a um marketing promissor, mas o efeito é desastroso.
Consequentemente, por um certo período, poderá haver um novo sonho pela volta da locomotiva do mundo, as bolsas de valores dos americanos poderão subir como loucas marqueteiras e mascarar todo o quadro real da economia mundial. Como tentaram de outras vezes acabar com a crise às custas das acumulações dos gráficos.
Aqui no Brasil, o Ibovespa, agora em outubro/2013 saiu de 52.500, e por enquanto só ultrapassou os 56.000 pontos, devido ao acréscimo marqueteiro do Leilão do campo de Libra que só vai começar a produzir em cinco anos. Ninguém pode impedir que a bolsa de valores trabalhe e eleve os positivos da Petrobras, que no presente, continua endividada e ajudando o governo a manter a inflação sob aparente controle. Raciocínio imediato, se não fosse a Petrobras a onda de inflação já teria invadido o Brasil.
Então, sem fazer o dever de casa, ao pegar carona no rastro da Bengala Globalizada, o Brasil poderá se dar bem sem ter movido uma palha para corrigir seus erros estruturais crônicos.
A IMPRENSA BRASILEIRA NÃO SENTIU VERGONHA QUANDO O LULA FOI RELEITO PARA O SEGUNDO MANDATO COM A CARA SUJA DE MENSALÃO.
Um absurdo completo, uma derrota desmedida dos profissionais da liberdade de expressão. A imprensa brasileira está longe de praticar a comunicação que ensina e isso será reconfirmado se a atual presidenta for reeleita. Mais uma vez, não sentirá vergonha das quadrilhas já descobertas e das que ainda estão escondidas dentro do governo. Não sentirá vergonha dos preços extorsivos, impostos corrosivos e preços larápios praticados no Brasil. Não sentirá vergonha por não saber como usar a comunicação, um dos cinco maiores poderes do mundo. A imprensa brasileira está entre os maiores culpados pelo Brasil mal governado.
Mãos que pensam, pés que enxergam.
Chacattis Tadadota
Continua…
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